Take 2

quarta-feira, março 21, 2007

He’s Just Not That Into You

.
Tema recorrente mas infelizmente sempre actual e pertinente! Porque parece que isto ainda não está interiorizado nas nossas cabeças!
.
Um destes Sábados à noite, a caminho da discoteca, ia distraída a conversar quando reparo que as duas amigas da frente vão a mostrar e comentar sms enviados e recebidos. Começo a ouvir bocados da conversa, "...depois ele enviou-me esta...", enquanto mostra a mensagem recebida, "...e eu respondi-lhe isto", blá, blá. Onde é que eu já vi este filme?! Cheguei-me à frente entre os bancos e digo:

"Deixem-me adivinhar, estão a tentar decifrar o que é que algum gajo disse e o que é que pretende, right?"

Para variar era mais uma típica situação de troca de sms com mensagens dúbias e que ainda por cima terminou sem uma resposta do lado de lá. Aposto que no dia seguinte o gajo lhe enviou um sms a dizer "não recebeste a minha mensagem?". E ali estamos nós num belo de um Sábado à noite a perder o nosso tempo a tentar arranjar explicações ou desculpas que o justifiquem! Give me a break! Lá tive eu que lhes lembrar a célebre máxima do já famoso livro:

He's just not that into you if he's not asking you out.
Because if he likes you, trust me, he will ask you out.

Porque é que é sempre tão fácil perceber as coisas quando estamos a observar de fora e tão difícil quando é connosco...?!

(Isto não é normal! Acreditam que acabei de receber um telefonema de uma amiga por causa de um mail que recebeu de um gajo, a perguntar-me o que eu achava?? Bem, já nos fartámos de rir quando eu lhe falei do post que estava a escrever. Coincidência?)

Continuando, isto é tão óbvio que até enerva que só o percebamos quando não é connosco. Irra, parece que ficamos burras! Da próxima vez que começarem a sentir necessidade de decifrar algum gajo, lembrem-se desta verdade libertadora: ele pura e simplesmente não está interessado! E libertem o vosso tempo e sobretudo a vossa cabeça para alguém que esteja.

E agora o mais importante, quem é me vai dizer isto a mim da próxima vez que eu começar a cair na esparrela? Ah pois é!


For ages, women have come together over coffee, cocktails or late-night phone chats to analyze the puzzling behavior of men.

He's afraid to get hurt again.
Maybe he doesn't want to ruin the friendship.
Maybe he's intimidated by me.

He just got out of a relationship.
.
He's Just Not That Into You is provocative, hilarious and, above all, intoxicatingly liberating. It deserves a place on every woman's night table. It knows you're a beautiful, smart, funny woman who deserves better. The next time you feel the need to start "figuring him out," consider the glorious thought that maybe he's just not that into you. And then set yourself loose to go find the one who is.

quinta-feira, março 08, 2007

O admirável mundo novo das não-relações

.
... actualmente as relações não chegam a começar e mesmo que comecem raramente se sabe se começaram quanto mais pensar que acabaram! (*)

E assim se descreve muito resumidamente ao que as relações hoje em dia estão resumidas! Brilhante!

Aqui há tempos no blog de um amigo falava-se sobre possíveis designações para as relações modernas. Surgiam pois as sugestões mais óbvias: amigos, namorados, amigos coloridos, etc, etc. Lembro-me de ter achado esse post muito redutor e de ter pensado que seria necessário inventar muitos novos conceitos para cobrir a multiplicidade destas novas relações que existem hoje em dia. E logo para começar, chamar-lhes-ia antes não-relações, mais apropriado, não?

“No meu tempo beijávamos um rapaz e tínhamos um namorado. Hoje em dia dás uns quantos beijos, vais para a cama, e não sabes o que é que tens. Pior, na maioria dos casos sabes que não tens nada.”

Este foi um excerto de uma conversa que tive recentemente com dois amigos, em que discutíamos exactamente esta temática dos não-relacionamentos. Claro que um deles aproveitou de imediato a deixa para fugir a uma conversa mais séria e partilhar o seu ponto de vista sobre o assunto e, em tom de brincadeira maliciosa (a brincar, a brincar), pergunta-me “Ao fim de quantos beijos é que vais para a cama?”

Enfim…

No meio desta enorme algazarra, a chave da sobrevivência é cada vez mais a nossa capacidade de adaptação a novas realidades. Até porque, neste mundo de alta velocidade, uma relação que no final de um dia cai numa determinada designação, no dia seguinte pode já cair noutra, ou até mesmo já não cair em designação nenhuma...!

Até aqui tudo bem, é razoável, ninguém é obrigado a gostar de ninguém e os sentimentos podem de facto mudar da noite para o dia, sobretudo quando na maioria dos casos não havia quaisquer sentimentos para começar...

Ao que eu ainda não me consegui adaptar foi à falta de comunicação que reina neste mundo das não-relações. Está bem que nós somos todos rapazes e raparigas inteligentes e não precisamos que nos façam nenhum desenho mas... Sendo certo que para bom entendedor meia palavra basta, quando não há sequer essa meia palavra, o bom entendedor tem que passar a ser também um bom adivinhador!

Conclusão, ainda não sou suficientemente moderna para conseguir viver bem neste admirável mundo novo das não-relações. Mas eu chego lá! Mais umas quantas vidas e eu chego lá!
.
Além do mais, tudo tem o seu lado positivo. Neste caso, o facto destas pseudo relações começarem e acabarem sem que sequer o percebamos, faz com que também não se derramem demasiadas lágrimas na tentativa de esquecer algo que não houve sequer tempo nem cumplicidade para construir. Estaremos pois a caminhar num sentido em que as gerações futuras não compreenderão tão pouco o significado da expressão "sofrer por amor"? E não sofrer é sempre bom! Ou será que não?
.
.
.
(* Esta frase foi retirada do post da Niki : “O que fazer para esquecer um grande amor”)

domingo, março 04, 2007

Paixão, crise, traição e abandono


São os quatro capítulos do Manual de Amor. Leitura recomendada a pessoas apaixonadas (o amor é lindo), pessoas em relacionamentos em fase terminal (i.e prestes a estourar a qualquer momento), pessoas traídas e/ou abandonadas (o amor é uma merda).
Poderá adquirir apenas o capítulo que pretender em separado mas tal não compensará pois inevitavelmente acabará por comprá-los todos. Em suma, o manual de consulta obrigatória que todos aguardavam com grande expectativa. A não perder, numa livraria perto de si.
x